Museu Histórico Folclórico e Pedagógico Monteiro Lobato – Sítio do PICAPAU Amarelo
Na época, a área correspondia a 60 alqueires, equivalente a 1.452.000 m². Após o falecimento do Visconde de Tremembé, no inventario, o “Solar da Viscondessa”, ficou para a Judith, irmã do Monteiro Lobato. O restante da área, ao longo do tempo foi sendo vendida fracionada por lotes, restando apenas 20 mil m², isso, porque Juarés Guisard era uma pessoa muito importante. Depois veio Oswaldo Barbosa Guisard (jornalista) que foi solicitar para a Secretaria de Cultura o tombamento da Chácara do Visconde. A intenção do Visconde de Tremembé era que a chácara onde está localizado o Sítio do Picapau Amarelo torna-se um horto. Por isso, foram plantadas diversas árvores raras, entre elas: pau d’alho, pau Brasil e cabeluda, além de outras árvores frutíferas como mangueiras. Dessas árvores raras, muitas se perderam em função da urbanização e loteamento que ocorreu em volta do casarão. Com o tombamento, o casarão pertenceu ao Governo do Estado até 2015, atualmente pertence ao município de Taubaté, por se tratar de um Museu Municipal, tombado e decretado “Museu Histórico Folclórico e Pedagógico Monteiro Lobato”.
O museu foi entregue à população durante a “Semana Monteiro Lobato”, e recebeu o nome de “Museu da Infância”, pois é um museu dedicado às crianças, para que elas possam brincar e se divertirem com os livros de Monteiro Lobato. Ao longo dessas décadas o museu foi sendo modificado, tanto que hoje é considerado: Museu Casa, Museu de Literatura e Museu Histórico. Mas é pouco ambientado como Museu Casa, onde existe apenas uma casa e pequenos acervos de Monteiro Lobato. Existe o lado da literatura que é trabalhado diariamente a obra de Monteiro Lobato, e a brinquedoteca, um espaço chamado de “Brincadeiras no Quintal”, conta também com uma exposição iconográfica da vida e das obras, salas de exposições de artistas plásticos populares e regionais e teatro com capacidade para 150 pessoas.
“A edificação original é de 1850, na época tinha seis cômodos construídos de taipa de pilão e pau a pique. Pertenceu ao Visconde de Tremembé, avô de Monteiro Lobato. Atualmente contém 10 cômodos, e considerada uma construção ecologicamente correta, fresca no verão e aquecida no inverno. Seu telhado é lançador, porque não para água e não tinha calhas na época. As portas e janelas do casarão da chácara do Visconde são grandes como a maioria das casas do século XIX, devido à ausência de energia elétrica e a necessidade de circulação de ar dentro da casa.”
Com uma área de 22 mil m², que inclui o casarão construído no século XIX, local de nascimento de Monteiro Lobato, que viveu até seus doze anos de idade, um cruzeiro e uma jaqueira bicentenária, o Sítio do Pica Pau Amarelo/Museu Monteiro Lobato conta um acervo composto por aquarelas originais do escritor, mobiliários e utensílios originais da época colonial. O visitante é recebido pelas personagens das obras infantis do escritor, que por meio da interatividade realizam ações educativas relacionadas a produção literária, além de brincadeiras, oficias culturais, apresentações teatrais, contação de histórias, e outras atividades ligadas aos objetivos do espaço. Além disso, o público pode desfrutar de vasta área verde, de lazer, playground e do casarão, que é um patrimônio histórico e arquitetônico tombado pelo Estado e pela União, representando significativo bem cultural material do país. O atrativo turístico tem por finalidade pesquisar, preservar e promover a produção literária de Monteiro Lobato, e também oferecer, através de ações educativas em suas áreas interna e externa, a experiência de visitar, conhecer e aprender sobre a obra lobatiana.
Av. Monteiro Lobato, s/n – Chácara do Visconde
(12) 3625-5062
Visitação: de terça a sexta-feira, das 13h às 16h. Aos sábado das 10h às 16h
Teatro (área externa): de terça a sábado, início 16h
Entrada gratuita